Git: Os benefícios de utilizar essa ferramenta em seus projetos + Bônus

por: Rafael Szarblewski | 28/11/2016

Git é uma ferramenta de controle de versionamento muito popular, mas nem todo desenvolvedor de software a utiliza.

Ainda assim, muitos desenvolvedores que já usam o Git algumas vezes não percebem todos os benefícios que ele proporciona.

Leia esse artigo para aprender sobre as vantagens mais importantes do uso do Git e como você pode se beneficiar para obter a melhor qualidade em seus projetos de software em qualquer linguagem.

Como você deve saber, o Git é uma ferramenta de controle de versionamento de software criada por Linus Torvalds (o criador do Linux) com a colaboração de muitos outros desenvolvedores.

Uma ferramenta de controle de versionamento acompanha todas as mudanças que você faz nos arquivos do seu projeto. Toda vez que você modifica arquivos de um projeto é possível fazer o push dessas mudanças para um repositório. Outros desenvolvedores podem fazer o pull das modificações que você fez no repositório e continuar o trabalho com as melhorias que você adicionou aos arquivos do projeto.

Existem muitas ferramentas de controle de versionamento. Esse artigo foca-se nos benefícios do uso do Git.

Os benefícios de trabalhar com Git

Algumas ferramentas de controle de versionamento populares antigamente como CVS e SubVersion usavam o conceito de repositório central acessível num local na rede onde todas as modificações precisavam ser commitadas.

O Git usa a concepção de repositório local, onde você tem uma cópia do “repositório completo” do seu projeto. Você pode commitar as modificações que fez nos arquivos do seu projeto para o repositório local. O Git também permite que você trabalhe completamente offline, isto é, mesmo quando você não tem acesso ao repositório remoto.

Depois, você pode sincronizar ou compartilhar as modificações que fez, quando tiver acesso online ao repositório remoto.

1 – Fácil de trabalhar

A maioria das operações do Git são rápidas, especialmente porque são efetuadas na cópia do seu repositório local.

2 – Os repositórios são menores

Um repositório do Git é menor do que utilizar o SubVersion, por exemplo.

3 – Capacidade de mover ou adicionar arquivos

Se você quiser mover um arquivo para dentro do seu repositório o Git acompanha a movimentação. Isso não era possível em ferramentas antigas de controle de versionamento como CVS. Mover um arquivo exigiria a criação de um novo arquivo e a remoção do antigo, portanto perdendo o histórico de modificações.

Se você quiser adicionar apenas arquivos específicos de determinada extensão, com o Git você pode usar coringas. Por exemplo, para adicionar apenas arquivos .php você pode usar:

git add ‘*.php’

4 – Você pode ignorar certos arquivos

Às vezes, você tem arquivos sendo gerados pelo seu projeto, como arquivos de log ou arquivos gerados pelo sua IDE, que você não quer armazenar no repositório do seu projeto porque eles não são parte do código-fonte.

Você pode mandar o Git ignorar certos arquivos nos diretórios do repositório local usando o arquivo .gitignore. Os arquivos listados no .gitignore são excluídos do processo de controle de versionamento como se não estivessem lá. Você pode compartilhar essas regras commitando o arquivo ou apenas mantê-las localmente.

Git Ignore

5 – Branches

Algumas vezes você precisa trabalhar numa nova feature experimental sem interferir no código principal do seu projeto.

Você pode fazer isso criando novos branches para experimentar o código dessas features experimentais.

Branches também permitem que diferentes desenvolvedores trabalhem em diferentes features sem interferir no trabalho de cada um. Quando as features estiverem prontas, eles podem fazer o merge das mudanças do branch para o branch principal.

6 – Verifique o status de suas modificações

Verificar o status das modificações que você fez no seu repositório é bastante simples. O comando git status permite que você veja o que aconteceria se você commitasse suas modificações num determinado momento. Isso pode ajudar a evitar os erros do uso de diferentes branches externos do seu projeto.

7 – Stash Branches

Se você está trabalhando em um branch do seu projeto mas não quer commitar as modificações, é possível salvar o status atual do branch para retornar a ele no futuro. Você pode trocar para outro branch e inserir as modificações ocultas nele.

Com o comando git stash você pode salvar o status atual. Com o comando git stash pop você aplicará as modificações ocultas.

8 – Cherry Pick Modificações dos Branches

O Git permite selecionar um commit de algum branch e aplicar dentro do branch atual. Essa operação é útil para testes. Imagine que você quer testar uma modificação temporária ou escolher um commit feito em outros branches.

9 – Encontre a versão que introduziu um bug usando a Busca Binária

Se você tem um problema no seu código e quer saber quando ele foi introduzido e que tipo de problema é, o comando git bisect permite que você volte à cada commit feito até encontrar o ponto-chave onde a irregularidade foi introduzida.

Conclusão

Nesse artigo aprendemos sobre alguns aspectos importantes do Git que beneficiam o processo de desenvolvimento do seu projeto e são vantajosos em comparação a outras ferramentas de controle de versionamento.

Se você tem interesse em aprender os principais comandos dessa ferramenta, disponibilizamos um guia rápido de Git. O nosso CheatSheet pode ser baixado gratuitamente clicando aqui.

Este artigo foi escrito originalmente por Nicola Pietroluongo e traduzido por Caroline Savi.

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